segunda-feira, 19 de março de 2012

Com crédito de sobra, Knevitz, no mínimo infeliz, levou o time do Noroeste a se apequenar

Endosso, em gênero, número e grau o comentário do jornalista Leonardo de Brito, do JC. “Não dá para entender esquema 4-5-1 jogando em casa contra time razoável”, escreve o colunista na sua ibopeada (como dizia o Flávio Pedroso) coluna Em Confiança.

O ex-vicepresidente do Noroeste, o empresário João Carlos de Almeida, o João Bidu, que bem antes de virar “cartola” já acompanhava o Noroeste narrando na Rádio Auri Verde, tem pensar igual.

“Tinha que abafar os ‘hómis’ na saída de bola deles...”, cita o bem sucedido empresário, astrólogo renomado.

Os astros estariam, no sábado, “ventando” contra o Noroeste?

Tenho pelo técnico Amauri Knevitz respeito, admiração e apreço.

Seu trabalho extremado, comprometido e responsável como técnico está acima, muito acima da média e é insuspeito.

Mas realmente contra o São Carlos, Knevitz apequenou-se e também o time do Noroeste.

Se o Noroeste tivesse avançado os laterais, como se diz no jargão do futebol “batendo lateral com lateral”, queria ver se o São Carlos teria atrevimento.

Duvido e muito.

O futebol insinuante do São Carlos, no empate sem gol, teria certamente feito água, se Knevitz tivesse mandado marcar a saída de bola, adiantar os meias, os volantes, os zagueiros...

Tivesse a ousadia que já demonstrou, contra o Red Bull, por exemplo, e agora faltou.

Entre o risco de perder o jogo e deixar de somar um pontinho Knevitz optou pela cautela. Na coletiva chegou a falar em “vento” forte... Como a desconversar.

Knevitz, com crédito de sobra, foi no mínimo infeliz.

E que pela classificação antecipada do Noroeste volte a ser ousado contra o Santacruzense.

Santacruzense?

O futebol realmente descambou ladeira abaixo.

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