sexta-feira, 30 de março de 2012

O bom senso manda poupar também Marcelinho



Marcelinho (de colete), dois cartões vermelhos e quatro amarelos em 15 jogos disputados.

Sugerem a lógica e o bom senso poupar, também, o zagueiro Marcelinho contra o União São João, rebaixado à Série A-3, neste domingo, de manhã, em Bauru. E explica-se.

Marcelinho, revelado nas categorias de base do Noroeste em 2000, foi expulso irresponsavelmente no empate, sem gol, contra o Santacruzense e que poderia ter classificado o Noroeste, por antecipação às semifinais da A-2, se o time tivesse vencido.

Marcelinho cumpriu suspensão, no também empate, sem gol, diante do Palmeiras B, sábado passado, em São Paulo.

E agora será julgado e provavelmente penalizado por ser reincidente, haja vista que já fora expulso na vitória de 1 a 0, sobre a Ferroviária, em Bauru, em 4 de fevereiro.

O jogador, que segundo o técnico Amauri Knevitz, pediu desculpa aos companheiros no vestiário, agora voltará, nesta segunda-feira, ao banco de réus, em julgamento por uma das Câmaras Disciplinares, do TJD - Tribunal de Justiça Desportiva, da FPF.

Incurso no artigo 254-A, inciso 1º, do CBJD - Código Brasileiro de Justiça Desportiva, Marcelo da Silva Almeida, poderá vir a ser suspenso de quatro a 12 partidas.

Mas o advogado João Zanforlin que o defenderá, deverá pedir a desclassificação para o artigo 250 “Praticar ato desleal ou hostil durante a partida...” e que determina pena de uma a três partidas.

É provável o sucesso do advogado na solicitação de desclassificação do artigo 254 para o 250, pois no relatório do árbitro não consta a palavra agressão, e sim “expulso por haver desferido um tapa com a mão direita...”.

Se penalizado por dois jogos, Marcelinho terá condição de estrear nas semifinais dia 8, desde que evidentemente não jogue neste domingo contra o União São João.

domingo, 25 de março de 2012

Noroeste alcança primeiro objetivo: classificado entre os oito. Agora começa outro campeonato

Knevitz classifica o time, mas com nó na garganta

Incompetente em não conseguir vencer ao menos um dos seus três últimos jogos, o Noroeste comemora, a uma rodada do encerramento da fase de classificação, vaga às semifinais do Campeonato Paulista Série A-2, graças à vitória da Ferroviária, 2 a 1, sobre o Grêmio Barueri, sábado à noite, em Araraquara.

O time do técnico Amauri Knevitz, inflexível em seu esquema nada ofensivo, mas reconhecemos, é preciso, de resultado prático, poderia estar comemorando largamente e não com nó na garganta.

Tivesse consumado a classificação, há três rodadas, quando empatou em Bauru, sem gol, com o São Carlos, depois em dois gols, com o Santacruzense e ainda depois, sem gol, com o Palmeiras, sábado à tarde, em São Paulo.

Tivesse feito o dever de casa e diante do Palmeiras, Knevitz poderia ter escalado os jogadores pendurados com dois cartões. Estariam, zerados e domingo, dia 1 de abril, em Bauru, contra o rebaixado União São João, o jogo seria mero amistoso com Knevitz podendo escalar mistão-quente.

O Noroeste alcança, e é altamente elogiável, seu objetivo: a classificação entre os oito, mas sobrecarregado de problemas, que se espera, sejam aliviados com essa semana cheia, sem jogos quarta-feira.

Além do ala-esquerda Alexandre Aguiar, vetado pelo DM - Departamento Médico, ainda não se sabe a extensão das lesões do volante Everton Garroni e do volante-meia França, sofridas diante do Palmeiras.

Provavelmente Everton Garroni não estará em campo contra o União São João. Que seja apenas contra o rebaixado time de Araras.

quarta-feira, 21 de março de 2012

De pontinho em pontinho Noroeste vai buscando a sonhada classificação

Amauri Knevitz impressiona pela transparência, pela honestidade nos atos e nas palavras.

Poderia, como tantos outros treinadores que por aqui passaram, buscar desculpas pelo empate, que só não teve sabor de derrota contra o Santacruzense, virtualmente rebaixado, porque o Noroeste perdia: 2 a 1.

Sensato, Knevitz reconheceu dificuldades, algumas impostas pelo próprio adversário, desesperado em escapar da degola, e muitas pelos próprios erros individuais do time do Noroeste.

A ansiedade para concretizar logo a classificação às semifinais, talvez tenha sido o adversário mais difícil nos empates, sem gol, com o São Carlos, e em dois gols com o Santacruzense, quarta-feira à noite.

A diretoria que em passado recente reclamava, e com razão da ausência do torcedor, agora deve agradecê-lo. Em plena quarta à noite com Copa do Brasil e Libertadores na TV, mais de 2 mil e 200 pagantes.

O Noroeste tem média de 1.661 pagantes em no Estádio “Alfredo de Castilho”. Pouco a pouco o torcedor vai assimilando que o Noroeste está deixando de ser clube cabide de emprego de jogadores, passando a formador.

O Noroeste estará, folgado, nas semifinais do Campeonato Paulista Série A-2, entre os oito primeiros.

Tem mais seis pontos em disputa e só necessita ganhar três, para matematicamente, ou seja, não depender de combinação de resultados, para avançar.

Fica a cobrança não pela classificação, praticamente consumada, mas sim para o Noroeste se manter em quarto, o que acontece pela quarta rodada seguida, e assim ter a vantagem de fazer o último jogo de um dos quadrangulares em Bauru, dia 29 de abril.

Sem a pressão das arquibancadas de “Alfredo de Castilho”, o time do tranquilo Knevitz certamente vai consolidar a classificação neste sábado à tarde contra o Palmeiras B, no solitário campo do Juventus, o Conde Rodolfo Crespi, em São Paulo.

EM TEMPO - O zagueiro Marcelinho (foto), formado no clube em 2000, precisa ser chamado a porta fechada. Disputou 15 dos 17 jogos do time, recebeu quatro cartões amarelos e dois vermelhos. Que capitão é esse?

segunda-feira, 19 de março de 2012

Com crédito de sobra, Knevitz, no mínimo infeliz, levou o time do Noroeste a se apequenar

Endosso, em gênero, número e grau o comentário do jornalista Leonardo de Brito, do JC. “Não dá para entender esquema 4-5-1 jogando em casa contra time razoável”, escreve o colunista na sua ibopeada (como dizia o Flávio Pedroso) coluna Em Confiança.

O ex-vicepresidente do Noroeste, o empresário João Carlos de Almeida, o João Bidu, que bem antes de virar “cartola” já acompanhava o Noroeste narrando na Rádio Auri Verde, tem pensar igual.

“Tinha que abafar os ‘hómis’ na saída de bola deles...”, cita o bem sucedido empresário, astrólogo renomado.

Os astros estariam, no sábado, “ventando” contra o Noroeste?

Tenho pelo técnico Amauri Knevitz respeito, admiração e apreço.

Seu trabalho extremado, comprometido e responsável como técnico está acima, muito acima da média e é insuspeito.

Mas realmente contra o São Carlos, Knevitz apequenou-se e também o time do Noroeste.

Se o Noroeste tivesse avançado os laterais, como se diz no jargão do futebol “batendo lateral com lateral”, queria ver se o São Carlos teria atrevimento.

Duvido e muito.

O futebol insinuante do São Carlos, no empate sem gol, teria certamente feito água, se Knevitz tivesse mandado marcar a saída de bola, adiantar os meias, os volantes, os zagueiros...

Tivesse a ousadia que já demonstrou, contra o Red Bull, por exemplo, e agora faltou.

Entre o risco de perder o jogo e deixar de somar um pontinho Knevitz optou pela cautela. Na coletiva chegou a falar em “vento” forte... Como a desconversar.

Knevitz, com crédito de sobra, foi no mínimo infeliz.

E que pela classificação antecipada do Noroeste volte a ser ousado contra o Santacruzense.

Santacruzense?

O futebol realmente descambou ladeira abaixo.

terça-feira, 13 de março de 2012

Sensato, Noroeste pede para jogar à noite

Faz-se necessário explicar que neste momento o Noroeste está focado na classificação à segunda fase da A-2.

Isso significa não importar jogar no mesmo horário do basquete. Não é importante a concorrência de público, se é que existe.

Apesar de levar público aos seus jogos, o BB vive em petição de miséria, a ponto de viajar apenas com 10 atletas.

Foi o próprio Noroeste, sensato, a pedir, há semanas, na FPF mudar o jogo das 15h30 para as 19 horas contra o São Carlos neste sábado no Estádio “Alfredo de Castilho”.

Antes de se atirar a esmo, é preciso saber a razão da mudança.

O Noroeste, virtualmente, mas não ainda matematicamente classificado, jogará nesta quarta-feira à noite em São José dos Campos, distante quase 430 quilômetros de Bauru.

Pegará seu próprio ônibus, em viagem de volta, após o jantar, e o time só chegará a Bauru quinta-feira com o sol já clareando o dia.

O pedido de alteração no horário simplesmente possibilitou ganhar mais horas que no futebol, com jogos duas vezes por semana com duração de 90 minutos, e não em quatro períodos de 10 minutos, faz diferença significativa.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Noroeste contrata mais um ex-Corinthians


O Noroeste irá apresentar nos próximos dias o ex-zagueiro Célio Silva, ex-Corinthians, Internacional (RS) e Seleção Brasileira, entre outros times, como técnico do time Sub-20 que disputará a partir de maio o Campeonato Paulista.

É mais um ex-corintiano, entre tantos, que chega ao Noroeste, como o meia-atacante Luciano Bebê que fez sucesso e o atual atacante Daniel Grando, figura meramente decorativa, ganhando sem sequer ser relacionado. São apenas dois exemplos, entre muitos.

O último técnico, originário do Corinthians, fez sucesso em Bauru.

Jorge Saran, atualmente no Grêmio Prudente, sob críticas, a maioria pesadas e maldosas, abriu espaço aos garotos da base e hoje França e Juninho, só para citar os dois, são realidades incontestes.

Mas a levar pelo currículo de treinador, Célio Silva terá de trabalhar muito para reverter o quadro, hoje, desfavorável.

Segundo o insuspeito Wikipédia, Vagno Célio do Nascimento Silva, 43 anos, não se deu bem na função de técnico.

Há exatos dois anos foi contratado para comandar o Londrina, na Segunda Divisão do Campeonato Paranaense.

Ao longo do tempo, como técnico do Londrina, com várias derrotas, poucos empates, e raras vitórias, e depois de várias viagens para resolver assuntos pessoais, e receber sua homenagem em Porto Alegre pelo Internacional, ele, depois disso, anunciou que não retornaria mais ao cargo de treinador pelo clube alvi celeste”, cita o conceituado site.

É pagar prá ver, mas sobretudo é preciso dar crédito a Célio Silva.

Que seja, pois, muito bem vindo e que o Noroeste lhe seja um marco de conquistas como treinador.

Como jogador dispensa comentário.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Segurança na zaga Marcelinho preocupa com cartões

A ansiedade parece ter se avolumado sobre o volante-meia França, formado na base, e envolvendo também o experiente zagueiro Marcelinho (foto), igualmente formado no clube há 12 anos. Preocupado, o técnico Amauri Knevitz tem conversado especialmente com Marcelinho.

Marcelinho justamente por ser o mais experiente e com identificação junto à torcida, não repetiu nos dois últimos jogos a atuação destacada que vinha tendo, sobretudo esnobando técnica e segurança, desde o início do campeonato.

A busca pela conquista da vitória, talvez esteja tirando o zagueiro do prumo.

Nos 11 jogos do time no Paulista Série A-2, Marcelinho disputou 10, pois foi expulso aos 44 minutos do segundo tempo, na vitória de 1 a 0 sobre a Ferroviária, em Bauru, dia 4 de fevereiro, com o jogo terminando.

Cumpriu suspensão na derrota, 1 a 0, em Sorocaba, diante do Atlético, em 8 de fevereiro.

E nos dois últimos jogos, empates, 2x2 em Monte Azul, e 1x1 contra o Rio Claro, em Bauru, o zagueiro recebeu dois cartões amarelos, que somados ao amarelo na vitória de 2 a 0 sobre o União Barbarense, em Bauru, o tira do confronto contra o Red Bull, neste sábado à noite, em Bauru, com transmissão anunciada da Rede Vida.

Marcelinho, jogador símbolo do clube, bauruense nato, precisa repensar. Afinal já recebeu quatro cartões, um vermelho e três amarelos.

França que não jogou contra o Rio Claro, cumprindo suspensão pelo terceiro cartão amarelo, já recebeu o primeiro da segunda série quarta-feira em Monte Azul Paulista.