segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Noroeste insiste em reprisar o filme que ninguém mais quer ver

No domingo lindo, com “novela, missa e gibi”, de Chico Buarque, o técnico do Noroeste, Amauri Knevitz, assistindo ao treino técnico, comandado pelo auxiliar Luciano Deitos, não esconde preocupação com o DM - Departamento Médico.

O Paulista Série A-2, só começa nesta quarta, mas vários jogadores já frequentam o DM e estão, logicamente, fora da estreia em São José do Rio Preto, diante do América.

Os recém-contratados zagueiro De Lazzari, 31 anos, ex-Chapecoense (SC), com lesão no tornozelo esquerdo, e o versátil ala-volante-meia Leonardo Nascimento, 22 anos, ex-Corinthians Paranaense, contundido na coxa, não têm previsão de alta.

A acirrada disputa, pelas quatro vagas de acesso, ainda não começou, mas o DM do Noroeste já está bufando.

Além de De Lazzari e Leonardo Nascimento, estão fora de combate o ala-direta Mizael, o atacante Diego e o ala-meia Giovanni se recuperando de cirurgia no joelho.

O custo-benefício sugere, sem mais adiamento, a contratação urgente de um ortopedista-traumatologista.

É incompreensível, para não dizer inaceitável, um clube com a História Centenária do Noroeste não dispor de médico-ortopedista-traumatologista.

O clube vem pagando caro - com rebaixamentos quase sucessivos, por não modernizar, não equipar e, sobretudo por não investir em profissionais, leia-se médico-ortopedista-traumatologista.

O próprio Amauri Knevitz sentiu na pele e perdeu o emprego quando em 2010, no mesmo Paulista Série A-2, ficou sem o atacante e artilheiro Zé Carlos.

Lesionado aos 4 minutos de jogo, em 30 de janeiro, em Bauru, contra o Taquaritinga, Zé Carlos ficou recluso no DM que o liberou apenas em 27 de fevereiro, quase um mês depois e com Knevitz já fora do clube e o Noroeste quase fora do G-8.

No Paulistão, no primeiro semestre de 2011, o DM ficou apinhado de jogadores. O resultado todos sabem: Noroeste rebaixado mais uma vez à Série A-2.

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